Adoradores...

Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[042466]


... amados adoradores...

março 10, 2020

Mais Alguma Pergunta? Desigrejados respondem...


– Quem são vocês?
– Somos seguidores de Jesus Cristo. 
– Então vocês são cristãos, como dizem por aí?
– Isso.
– Onde estão seus sacerdotes? 
– Não temos sacerdotes. 
– Mas todas as religiões têm seus homens sagrados. 
– Isso nós temos. 
– “Isso” o quê? 
– Homens sagrados. 
– Quantos são?
– Não fazemos a menor ideia.
– Como assim? Onde eles estão? 
– Espalhados pelo mundo. 
– Onde, por exemplo?
– Aqui. 
– “Aqui” onde? 
– Nós.
– “Nós” quem? Vocês?
– Isso.
– Ah, tá bom!
– …
– Quer dizer que vocês são os homens sagrados da religião de vocês.
– Não, não somos os homens sagrados da nossa religião. Somos apenas homens sagrados.
– Então vocês são sacerdotes? 
– Mais ou menos.
– Mais ou menos como?
– Somos sacerdotes, mas não como você está pensando. 
– E como eu estou pensando? 
– Você está pensando que somos autoridades religiosas. 
– E não são? 
– Não.
– Por quê? Vocês são contra as autoridades?
– Não.
– Mas acabaram de dizer que não têm autoridades religiosas. 
– Não, não foi isso o que dissemos. Você entendeu errado. 
– Então o que é que vocês estão dizendo?
– Estamos dizendo que não somos autoridades religiosas. 
– Mas são sacerdotes.
– Sim.
– Não estou entendendo.
– Não, não está.
– Então expliquem.
– Todos os seguidores de Jesus Cristo são sacerdotes. 
– E quem é o maior entre vocês? 
– Jesus Cristo.
– Mas ele está morto. 
– Não, está vivo.
– “Vivo” como?
– Vivo, oras.
– Como “vivo, oras”?
– Vivo em nós, no meio de nós, sobre nós, exatamente aqui e agora.
– Aqui?
– Também.
– Em todo lugar?
– Isso. 
– Somente Deus está em todo lugar. 
– Então… 
– Como assim? Vocês pensam que ele é Deus? 
– Sim.
– Então vocês não são apenas seguidores de Jesus Cristo. Na verdade, são adoradores de Jesus Cristo.
– Isso.
– E onde fica o templo de vocês?
– Não temos templo.
– Como não têm templo?
– Não precisamos de templo.
– Por que não?
– Precisávamos de templo quando oferecíamos sacrifícios a Deus. 
– E vocês não prestam mais culto ao seu deus? 
– Daquele jeito, não.
– Que jeito?
– Sacrificando animais.
– E por que vocês não sacrificam mais ao seu deus?
– Nós sacrificamos.
– Mas acabaram de dizer que não oferecem mais sacrifícios de animais.
– Isso.
– “Isso” o quê?
– Não sacrificamos mais animais.
– E por que não?
– Porque não é mais necessário.
– E por que não é mais necessário?
– Porque Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
– Então vocês não precisam mais prestar culto ao seu deus?
– Você ainda não entendeu.
– Então expliquem!
– Não precisamos mais ir ao templo oferecer sacrifícios de animais. Mas isso não significa que não prestamos culto ao nosso Deus. 
– E que tipo de sacrifício vocês oferecem ao deus de vocês?
– Nós mesmos.
– Como assim?
– A nossa vida toda é um sacrifício a Deus.
– Como assim?
– Tudo o que fazemos, fazemos para a glória do nosso Deus.
– “Tudo” o quê?
– Tudo. A vida toda é um culto a Deus.
– Tudo, tudo?
– Pelo menos é o que tentamos.
– Mas há uma coisa especial que vocês fazem como um ato de adoração ao seu deus? 
– Sim e não.
– Como assim?
– Não, porque, como dissemos, tudo o que fazemos é ato de adoração. Porque na verdade não é o que fazemos ou deixamos de fazer que é o ato de adoração, mas nós mesmos, isto é, a nossa vida em si. 
– Como assim?
– Você não ouviu a gente dizer que somos seguidores de Jesus Cristo?
– Sim. E daí?
– Daí que seguimos os passos dele. E se ele morreu, também morremos. E se ele ressuscitou pelo poder de Deus, nós também ressuscitamos. E agora não vivemos mais para nós mesmos, mas para o nosso Deus, que nos deu vida.
– Acho que estou entendendo.
– Mesmo?
– Sim. Vocês não têm sacerdotes, não têm templo, não oferecem sacrifícios de animais.
– Isso.
– Mas vocês têm uma coisa especial que fazem como ato de adoração ao seu deus?
– Sim e não.
– Já entendi a parte do “não”. Vocês não têm uma coisa especial porque tudo o que fazem é adoração. Na verdade, vocês mesmos são o ato de adoração, porque agora vivem para o deus de vocês.
– Isso.
– Mas e a parte do “sim”?
– A parte do “sim” é que temos, sim, uma coisa especial que fazemos para o nosso Deus.
– O quê? 
– Cuidamos das pessoas.
– Quais pessoas?
– Aquelas de quem somos próximos.
– Como assim? Quem são elas?
– Todas as que cruzam o nosso caminho.
– Eu, por exemplo?
– Sim, você.
– Mas, como assim, cuidam das pessoas como ato de adoração? Então vocês adoram as pessoas?
– Não, não é isso. É que vemos Jesus Cristo nas pessoas, especialmente naquelas que estão sofrendo, nas que têm fome, sede, estão presas, doentes, por exemplo. 
– Acho que está ficando mais claro…
– Que bom que está entendendo.
– Deixa eu ver se entendi.
– Fala.
– Vocês não têm templo porque não precisam mais fazer sacrifícios, e por isso não precisam mais ir ao templo. 
– Isso.
– Pelo mesmo motivo não têm sacerdotes, pois não precisam mais de pessoas que façam os sacrifícios por vocês, já que vocês, isto é, a vida de vocês é que é o sacrifício. 
– Muito bem.
– De fato, tudo o que vocês fazem é para o deus de vocês, especialmente cuidar das pessoas que precisam.
– Isso.
– Tenho mais uma pergunta.
– Pois não.
– Qual é o dia sagrado de vocês?
– Também não temos.
– Vai dizer que vocês vivem desse jeito todos os dias?
– Nossos antepassados tinham um dia sagrado: o sábado. Mas isso era no tempo quando precisávamos ir ao templo levar os animais para que os nossos sacerdotes fizessem os sacrifícios. Agora que nos entregamos ao nosso Deus como sacrifício vivo, o verdadeiro ato de adoração é viver para ele.
 E como é que vocês vivem para Deus? 
– Vivendo para o próximo. 
– Então todos os dias são sagrados para vocês?
– Isso.
– Essas coisas que vocês disseram têm um nome? 
– Explique melhor.
– Isso aí é o que chamam de Cristianismo?
– Não. 
– Mas o Cristianismo não é a religião de Jesus Cristo?
– Não.
– Como não?
– Cristianismo é a religião de Constantino.
– O imperador romano?
– Isso.
– Por quê?
– Porque foi Constantino quem começou a montar de novo tudo o que Jesus Cristo havia desmontado.
– Como assim?
– Jesus ensinou que não precisamos mais de templos, sacerdotes, sacrifícios e dias sagrados. Ensinou que Deus é espírito e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade.
– Isso é o que vocês dizem que é fazer da própria vida um ato de adoração? 
– Isso mesmo.
– E o tal do Constantino?
– Então: foi ele quem começou a construir templos dedicados a Deus, oficializou um dia da semana para os cultos, inventou que prestar culto a Deus é uma coisa que se faz nos templos, nomeou sacerdotes, e começou essa confusão que você está vendo. 
 Então isso que vocês explicaram não tem nome?
– Tem.
– E qual é?
– Evangelho. 
– Ah, já ouvi falar, mas pensava que era a mesma coisa que Cristianismo.
– Mas não é.
– Sei.
– …
– Mas tem mais uma coisa que não estou entendendo.
– O que é?
– Só mais uma pergunta.
– Pode fazer.
– Por que é que inauguraram um Templo de Salomão em São Paulo? 
– Não sabemos.
– Mas eles também não são seguidores de Jesus Cristo?
– Também não sabemos, pergunte para eles.


Corroborando com nosso nobre irmão Livres Discípulos de Cristo


Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente;
Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.


[042466]

janeiro 05, 2020

Por que tenho nojo da teologia??


Eu sempre falei e continuo a dizer que a teologia é o mal que todo tolo usa (leia-se "tolo" às lideranças eclesiásticas, em especial) para definir e conceber quem é, na forma deles, em conhecer a DEUS, afinal, a teologia nada mais é que estudos que os homens elaboram, criam, estabelecem por vontade própria daquilo do que eles acham quem seja e qual seja a vontade de DEUS, portanto, não é propriamente o que seja a Verdade sobre o CRIADOR!!

Também não posso deixar de definir a famigerada teologia, como instrumento de religiosos para criar dogmas, crendices, vãs filosofias ["Olhai que ninguém tos sobresalteie por Philottphia, e vão engano, segundo a tradição dos homens, segundo os primeiros ensinos do mundo, e não segundo CHRISTO" [Colossenses 2, Bíblia Almeida 1850], tradições e doutrinas de homens ["Mas em vão ME honrão, ensinando por doutrinas os mandamentos dos homens" [Mateus 15, Bíblia Almeida 1850], e em especial os sofismas, argumentos e raciocínios concebidos com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

E mais, os sofismas pela teologia, aparentam verossimilhança (ligação, nexo ou harmonia entre fatos) ou veridicidade, mas que comete incorreções lógicas, o paralogismo, que é um argumento ou raciocínio falaz, ou seja, falso, embora possa ter a forma de um silogismo (argumento dedutivo constituído de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que, a partir das duas primeiras, é possível deduzir uma conclusão) e a aparência de verdade.

E por este meu entendimento da teologia, o nobre irmão Kurt Hilbert, também assim define:

"Uma visão curta do todo. Como são teólogos, não fogem de uma das características da Teologia, que é departamentalizar fatos - veem e analisam os caules das árvores, mas não conseguem enxergar a floresta como um todo. A própria Teologia é uma presunção humana, pois acha-se capaz de estudar Deus, dissecando-O como um sapo de laboratório. Ora, Deus é inestudável, pois, se o fosse, não seria Deus, no máximo, Zeus... Esquecem-se, inclusive, do que diz Pedro, 2º Pedro 1.20-21.

Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.

A Teologia nada mais é do que interpretação pessoal ou de um colegiado de doutores, mas despida do Espírito."

Referência, IIPedro 1.20-21 [Bíblia Almeida, 1850]:
"Sabendo primeiramente isto, que nenhuma prophecia da Escritura he de particular interpretação. Porque a propnecia nao foi antigamente produzida por vontade de algum homem, mas os santos homens de DEOS a falirão, inspirados do ESPIRITO SANTO."



Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente;
Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.


[04230]

dezembro 07, 2019

Evangelho, anuncio da salvação na pessoa de CRISTO



O Evangelho ensina a partilha e não o acúmulo.

O Evangelho não impõe uma agenda religiosa.

O Evangelho convida para servir pessoas em qualquer lugar, todo tempo, o tempo todo.

O Evangelho não impõe um vocabulário religioso.

O Evangelho muda nosso coração, de onde brotam palavras de vida para a vida.

O Evangelho não indica lugares sagrados.

O Evangelho torna sagrada a vida por inteiro.

O Evangelho não ensina a odiar o mundo, mas me equipa para servir o mundo em amor.

O Evangelho não insensibiliza às dores do mundo, mas torna sensível aos que sofrem e propõe a partilha e a solidariedade como alívio e cura.

O Evangelho melhora a autocrítica, ensinando a lidar consigo mesmo com graça e nos torna generoso para com o próximo.

O Evangelho encoraja a não ser agressivo, especialmente quando fala-se a verdade, pois a verdade não precisa de agressividade.

O Evangelho ensina a lidar com as pessoas por seus nomes e não com termos que os ofenda, diminua, apequene, agrida, fira, rotule e exclua.

O Evangelho ensina a levar em conta a história das pessoas antes de julgá-las e rotulá-las, sabendo que o Evangelho refaz histórias e significara a vida.

O Evangelho ensina a não rotular uma pessoa por um ato controverso, antes, o Evangelho ensina a caminhar junto destes, ajudando-os e retomar o rumo.

O Evangelho ensina a piedade e não a impiedade.

O Evangelho ensina a bondade e não a crueldade.

O Evangelho ensina a misericórdia, a compaixão, a mansidão, a longanimidade, a benignidade, a paciência, a graça, o perdão – e não a intolerância.

O Evangelho ensina a ser comedido em tudo, incluindo as tecladas que se dá por aqui, que não poucas vezes tem a ver com o que ronda o coração, e que se deve guardar só para si.

O Evangelho ensina a ser cuidadoso no que se escreve aqui, já que não se sabe quem lê e como lê, e o tempo que está vivendo.

O Evangelho ensina a lidar com reverência com ao próximo, e são muitos os próximos que se tem por aqui.

O Evangelho ensina a abençoar os inimigos, aos que perseguem e tentam o mal contra outrem.

O Evangelho ensina oferecer a outra face e nunca revidar com mal o mal contra outrem.

O Evangelho ensina a morrer se for o caso, nunca matar.

O Evangelho ensina a nunca matar a alma de ninguém.

O Evangelho é tudo que precisamos!


Corroborando com texto de Carlos Bregantim, e Kurt Hilbert


Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente;
Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.


[042160]